quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Orla de Santos vira patrimônio histórico
O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) tombou os Jardins da Orla de Santos, um dos principais cartões postais da cidade do litoral paulista. A obra, que tem mais de 5 km de extensão, é o maior jardim de praia do mundo.
O tombamento pretende conservar não somente os contornos e curvas da construção, que abriga mais de 70 espécies de flores e 1088 palmeiras. Também monumentos como a Praça das Bandeiras e a Fonte dos Sapos serão preservados a partir de agora. Além da proteção do jardim histórico, a prefeitura de Santos já anunciou, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo, uma reforma na orla da cidade, orçada em cerca de R$ 13 milhões.
A história da construção do mais novo patrimônio brasileiro começou em 1914, data em que o renomado engenheiro sanitarista Francisco Rodrigues Saturnino de Brito idealizou os jardins. Mas somente em 1922 a prefeitura da cidade, durante a gestão de Joaquim Monteiro, conseguiu a posse do terreno, iniciando, em 1930, a construção do primeiro trecho da obra.
O complexo passou por ampliações entre as décadas de 1930 e 1950, mas somente nos anos 60 ganharia o traçado que hoje conhecermos, projetado pelo engenheiro Armando Martins Clemente.
Na década de 1950, o jardim perdeu mais de 15 km² para que a Avenida Newton Prado (que na região de Ponta da Praia muda seu nome para Carlos de Campos) pudesse ser duplicada. A ação do Condephaat espera evitar que esse tipo de perda ocorra novamente, preservando uma das principais obras arquitetônicas do litoral de São Paulo.
fonte: www.uol.com.br - 13 de julho de 2010
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